terça-feira, 11 de junho de 2013

Brisa



Inspiro profundamente, sentindo a maresia
Aconchegar-me os sonhos…
De olhos cerrados, perco-me nas ondas
Que, incessantes, acariciam o areal
Em mil beijos ternos.

As gotículas salgadas entranham-se,
Libertam-se da servidão do tempo,
Apaziguam o fogo que teima em querer
Irromper do peito, incendiando
Tudo em redor.

Respiro-te, em cada centímetro
De pele que a brisa busca desnudar
Na sua eterna dança ardente,
Lançando-me num mar revolto de
Saudosas lembranças…

“Anda cá” – sussurras-me,

E abraço-te como se não houvesse amanhã.

2 comentários:

Anónimo disse...

Hello. And Bye.

Nilson Barcelli disse...

Magnífico poema.
Gostei imenso.
Tem um bom fim de semana.
Beijo.