domingo, 4 de julho de 2010

Verdadeiro Mundo



Sim, de mãos dadas ao infinito 
Que os meus olhos abraçam,
Contemplo o mundo
Com um novo sorriso…
O meu verdadeiro mundo.
Na lágrima que me
Acaricia o rosto unem-se
Fogo e água, qual
Esboço de sonhos, qual
Possível certeza, qual
Aforismo que nos persegue
Escondido nas sombras da lua,
Noite após noite,
Receoso que o amanhã
Deixe de fazer sentido
Na génese  impulsiva
Que me consome…
Da fogueira libertam-se ondas
De sol, lua e mar,
Preenchendo  passado e presente,
Desenhando o nosso futuro
Na tela de aguarelas que pintas
Com o teu olhar e o teu sorriso...
Sim, de mãos dadas ao infinito
Sinto o bater do teu coração
No som ritmado que ecoa em mim…
No nosso verdadeiro mundo.