terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Murmúrio...



Um murmúrio salgado chama da escuridão, insinua-se em toques subtis dançando sob a luz vermelha.

A chama devora a película revelando a intimidade da cor, a sofreguidão da pele, a vida no olhar.

Naquele momento, a alma sacia-se perdida do tempo, a teia brilha, aconchegante, envolvendo memórias e presente.

O murmúrio intensifica-se ressoando na imensidão do sonho:

Ela deixou de estar só...


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