terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Espiral



As estrelas brilham
No firmamento
Num suave ondular
Que tira o fôlego
Ao incauto que
Nelas fixa o olhar.

O desejo de as tocar
Surge numa espiral
Árdua de suster
Embora os sonhos
Em ascese pairem
No oceano do entender.

Longínqua jaz a
Esperança que o
Acaso aprisionou
Mas a incerteza
Sustém o embalar
Que o destino alcançou...

.

2 comentários:

Cláudio disse...

Que bom ver que a poesia tem fluído em abundância, solta como o vento, libertando o misterioso e envolvente pólen de emoções.
São lágrimas de sangue do poeta saciando a sede de quem lê.

HornedWolf disse...

:))