quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Pedras


Pedras ocas
As que o meu suspiro alcança
No desalento da planície
Que percorro;
Não me devolvem
A audácia consumida
Nas chamas, nem alimentam
A tempestade que
Ilumina o plúmbeo céu....
Pedras que escondem
Mil sorrisos dissimulados
Na chuva que fustiga
O olhar travesso
Dos lobos que
Correm noite fora,
pelos trilhos da lua
Suspensa no meu peito...
Pedras que esperam,
Por mim...

2 comentários:

DarkViolet disse...

Ter o hábito de colher pedras torna-se uma aventura, nunca se sabe o que elas desejam

Desnuda disse...

Querida,

“Pedras ocas
As que o meu suspiro alcança/

Suspensa no meu peito...
Pedras que esperam,
Por mim...”



Maravilhoso! Fiquei bastante pensativa...Senti muito mais do que consigo escrever ou descrever ,em palavras , sobre o que você escreveu e transmitiu...

Beijos com carinho