segunda-feira, 30 de maio de 2011

Suspiro



O violino chora a cadência que me embala esta noite...
Ao longe, oiço o som de passos indistintos, escondidos na bruma, que vagueiam em redor sem no entanto se aproximarem...

O sino toca e as badaladas ecoam na noite. A Lua ilumina palidamente as árvores, escondendo-se nas nuvens plúmbeas a cada suspiro meu.

O violino hipnotiza, canta e encanta, geme e estremece, emocionando a aragem que vagueia na noite estrelada, propagando a sua melopeia através do tempo...

Danço ao som da cadência que me embala, de mãos dadas aos sonhos que me preenchem a solidão.

Através da janela entreaberta, o luar acaricia-me a pele, timidamente, os meus olhos reflectem um sorriso imaginário e longínquo enquanto os lábios te chamam a meia voz... Para que me embales esta noite...

2 comentários:

Nilson Barcelli disse...

Não gostei muito do teu texto... achei-o fabuloso. Do princípio ao fim.
É uma espécie de poema de amor, muito bem estruturado e dito.
Beijos, querida amiga.

Killer disse...

Como sempre com as palavras complicadas >X

Eu leio e leio de novo, mais com gosto. Porque sempre tem um sentido muito romântico em suas palavras. Então eu quero sempre intender perfeitamente e me inspirar em minha vida. :)