domingo, 5 de junho de 2011

Estação sem Nome


Rosas escarlate
De pétalas aveludadas
E contornos suaves,
Exprimem mais
Do que palavras,
Traduzem mais
Do que emoções.
A seiva que te corre 
Nas veias sacia-me
A sede de ternura,
Na luz que desponta
Do teu verde olhar.
Afaga-me as madeixas
Rubras que cintilam,
Ondulando suavemente
Ao sabor da aragem...
Encanta-me com o teu
Sorriso de rosas e 
Sussurros doces
Que se enlaçam
Num fogo infinito.
O sol abraça-me neste
Entardecer dourado,
A quietude embala a espera
Enquanto a vida
Se prolonga numa
Estação sem nome.

5 comentários:

Anónimo disse...

Quase que senti o feitiço do olhar... sempre tentamos descrever o que por vezes só as sensações conseguem explicar. Tu conseguiste-o com sucesso!

***um sorriso e o desejo de um óptimo dia

Magia da Inês disse...

L
I
N
D
O
!

Um semana cheinha de alegrias e muita paz.

Beijinnhos.

°º♫
°º✿
º° ✿♥ ♫° ·.

Nilson Barcelli disse...

Muito bom. Gostei imenso do teu poema.
Tens talento poético...
Querida amiga, boa semana.
Beijos.

Cláudio disse...

As tuas palavras são intensas como um acto louco de amor... Depois, vem a paz que lhe sucede.

Desnuda disse...

Querida,

Lindo! Diria a estação Ternura....


Beijos, muitos!