sábado, 26 de janeiro de 2013

Bruma

Iluminas a minha noite
Quebrando todas as regras,
Libertas as sombras
Esmaecidas, levando a lua a
Ajoelhar-se, solitária,
Compondo doces melodias,
Erguendo castelos de sonhos
Agigantados pelo brilho
Desconcertante do momento...
Amanheces ao longe, envolto
Na bruma dispersa ao vento,
Atento e misterioso numa
Singularidade inesperada.
Navego ao largo,
Esperando que embarques
Aconchegado no calor da
Fogueira que me ofusca os sentidos
E lapida a vontade...
Partilho de um sono inquieto,
Acometido de visões estranhas
E ósculos sequiosos.

2 comentários:

Nilson Barcelli disse...

Há sonos assim inquietos...
Gostei muito do poema, é excelente.
BT, tem um bom resto de domingo e uma boa semana.
Beijo.

Aline Cordeiro disse...

Olá! Tudo bem?
Amei seu blog e em especial esse poema, você escreve muito bem. Parabéns e voltarei aqui mais vezes!
Blog: http://asombradopoeta.blogspot.com.br/