segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Fantasmas
Encontro na névoa adormecida
Os sonhos dispersos
Que me aconchegam a alma
E acariciam as lágrimas
Que caiem sem permissão...
A dor lacinante que se alojou no peito
Esconde-se no recôndito do meu ser
Ao raiar ténue da aurora,
Aguardando o manto protector da noite
Para emergir das trevas,
Uma, outra e outra vez...
A dúvida comanda o ser e o porvir
Enquanto fantasmas efémeros
Iludem a razão, ganhando vida
Nas sombras onde habitam.
Outrora era o sonho,
A génese do nada, a esperança
Que a noite estrelada
Subjugaria o negrume do breu ...
Esta noite sou tudo o que resta,
Perdida em busca do prazer
Mesquinho e perverso de quem
Ousa acreditar no amanhã.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
que poema belo, lugubre e forte. vc explora muito bem a alma humana.
desejo antecipadamente feliz natal e um otimo ano novo, estou saindo de férias, mas vou tirar muitos momentos para ler vc. abraços.
http://terza-rima.blogspot.com/
Enviar um comentário