Silêncio,
Por não inventar palavras
Que revelem a verdadeira
Dimensão da saudade….
Silêncio,
Que prossegue estático
Quando apesar do abraço
O espírito se sente incompleto…
Silêncio,
Quando o pensamento adeja
Num ápice vertiginoso
Desobedecendo-me cegamente…
Silêncio,
Que me acomete e subjuga
Sem solicitar consentimento
E se imortaliza no infinito…
Silêncio,
Essa afago melancólico
Que se detém no tempo
Ampliando o vazio…
Silêncio,
Meu oásis acolhedor
Que me sacia a vida
No meio da tormenta…
Sorrio neste silêncio,
Aguardando o devir.
2 comentários:
Lindo poema.. fizeste belas e verdadeiras considerações sobre o Silêncio..
Parabéns pela postagem!
Um grande abraço, e até breve..
Oh, que belas e encantadoras são tuas palavras!
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