Pedras ocas
As que o meu suspiro alcança
No desalento da planície
Que percorro;
Não me devolvem
A audácia consumida
Nas chamas, nem alimentam
A tempestade que
Ilumina o plúmbeo céu....
Pedras que escondem
Mil sorrisos dissimulados
Na chuva que fustiga
O olhar travesso
Dos lobos que
Correm noite fora,
pelos trilhos da lua
Suspensa no meu peito...
Pedras que esperam,
Por mim...
2 comentários:
Ter o hábito de colher pedras torna-se uma aventura, nunca se sabe o que elas desejam
Querida,
“Pedras ocas
As que o meu suspiro alcança/
Suspensa no meu peito...
Pedras que esperam,
Por mim...”
Maravilhoso! Fiquei bastante pensativa...Senti muito mais do que consigo escrever ou descrever ,em palavras , sobre o que você escreveu e transmitiu...
Beijos com carinho
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