terça-feira, 8 de julho de 2008

Deambulo

Deambulo solitária
por entre luzentes
prados de estrelas,
Subo a uma colina
de límpidos diamantes,
Desço por um ascensor
de cristalinas safiras.
A ténue luz da lua ilumina
meus tristes e inseguros passos,
A tua presença
pressente-se,
estás comigo.
Segues-me por onde vá,
os teus olhos esmeralda
vagueiam na imensidão
dos verdes prados.
Murmuram os alegres
e irrequietos regatos
a data longínqua
da tua próxima visita,
Anseiam pela tua presença,
dás-lhes vida
com tuas doces lágrimas.
Floresce a flora por onde passas,
cantam as suaves ondas
do rio no qual te banhas,
E eu ... nesta imensidão vagueio
e assisto ao longe
no meu automóvel de nuvens
Aos teus eternos passeios
dos quais eu desejava tomar parte.

1993Fev25

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