terça-feira, 8 de julho de 2008
Quem Sabe, Um Dia...
Apercebi-me da tua
melancólica presença
na longínqua planície...
Percorrias rapidamente
o exótico areal com voluptuosidade,
o oceano a teu lado,
Parecias renascer
como se fosses terra,
ar, água e fogo.
Chamas esvoaçavam
das tuas suaves mãos,
dos teus olhos brotavam
límpidas nascentes
que vinham satisfazer a minha sede,
O sol raiava do teu rosto
fazendo-o parecer
autêntico e inacessível ...
Compreendi instantaneamente
que necessitava do teu caloroso amor
Para acalentar as minhas gélidas noites,
necessitava da liberdade
que o teu amor me podia proporcionar.
Precisávamos encontrar-nos,
precisávamos colidir o nosso destino
para sermos felizes.
Aí, não existirão nuvens
que ofusquem
o magnífico raiar do sol:
quem sabe um dia ...
Apesar de outras paixões,
apesar dos desencontros,
Apesar dos desvarios cometidos,
o acaso voltará a juntar-nos
como já fez anteriormente.
Vamos viver errantes no mundo,
até que nos encontremos naquela praia,
Talvez, quem sabe um dia ...
1993Mar30
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