segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Abro Asas...




O tempo desdobra-se surreal
Manifestando o esplendor da criação,
Transcende a hipotética visão
Camuflada na verdade letal.


Imbuída na aparência real
Disfruto das ondas de emoção,
Abro asas para longe da solidão
Alcançando o espaço sideral.


Na eterna alvorada permaneço
Aguardando o momento final,
Fecho os olhos mas não esqueço,


Corro descalça no quente areal.
Imersa em esperança peço
Que a ilusão se torne real...

6 comentários:

Marcia Barbieri disse...

Adorei. Linda a imagem do salgueiro com os galhos retorcidos e a eterna espiral da vida.

Beijos
Eu vou te linkar, já era pra eu ter linkado, é que ando sem tempo e acabo esquecendo.

pianistaboxeador21 disse...

Volto pra comentar com calma. Pode ter certeza.

Tem um artigo meu no Amálgama. Se puder, DÊ uma olhada

Beijos,

Daniel.

Twlwyth disse...

Abrir asas a outras dimensões onde todas as ilusões se tornam reais. Gostei deste voo poético :)

Beijo

Ana Beatriz Frusca disse...

O tempo adormece sentimentos e impõe uma espécie de marasmo emocional dentro de nós, e em especial de quem partilha de nosso dia a dia...é a própria roda-viva cantado por Chico Buarque.

Ana Beatriz Frusca disse...

Beijo.

Blood Tears disse...

marcia, muito brigada, que honra, lol sou uma amadora ao pé de todos voçês... :) Beijos

Daniel, obrigada, passarei lá de certeza.Beijos

twlwyth, as ilusões e a realidade pertencem-nos... :)Beijos

biazinha, o tempo pode provocar pausas em tudo, resta-nos fazer reviver a esperança e a chama...:) Beijos