Soam as pancadas de Molière.
Correm as cortinas, ilumina-se o palco,
Os holofotes focam
As marionetas inconscientes...
Como peças de um tabuleiro de xadrez
Movem-se os peões no jogo da vida,
Sem se questionar sobre o porquê.
Não sabem quem são, para onde vão,
Nem sabem o que vão fazer,
Simplesmente seguem o guião
Que alguém ousou escrever.
São manipulados pelo desejo
Induzidos por doces palavras alheias,
Seguindo uma trama de perdição,
Ou talvez não...
Acordo do sonho e sinto
As luzes a acariciar-me.
Declamo o meu texto na perfeição
Sendo congratulada
Com uma ovação de palmas.
A comunhão dos espectadores
Na profusão de sentimentos
Contraditórios, envolve
O auditório como uma brilhante
Teia diáfana de esplendor...
Os cordéis são puxados em tropel
Segundo o que está no papel,
Assisto do Balcão à peça erudita...
Os fios das marionetas são manipulados
Correm as cortinas, ilumina-se o palco,
Os holofotes focam
As marionetas inconscientes...
Como peças de um tabuleiro de xadrez
Movem-se os peões no jogo da vida,
Sem se questionar sobre o porquê.
Não sabem quem são, para onde vão,
Nem sabem o que vão fazer,
Simplesmente seguem o guião
Que alguém ousou escrever.
São manipulados pelo desejo
Induzidos por doces palavras alheias,
Seguindo uma trama de perdição,
Ou talvez não...
Acordo do sonho e sinto
As luzes a acariciar-me.
Declamo o meu texto na perfeição
Sendo congratulada
Com uma ovação de palmas.
A comunhão dos espectadores
Na profusão de sentimentos
Contraditórios, envolve
O auditório como uma brilhante
Teia diáfana de esplendor...
Os cordéis são puxados em tropel
Segundo o que está no papel,
Assisto do Balcão à peça erudita...
Os fios das marionetas são manipulados
Por mãos invisíveis,
E a peça continua....
Aguardam-se as cenas
Do próximo capítulo...
E a peça continua....
Aguardam-se as cenas
Do próximo capítulo...
12 comentários:
Nossa quanta lucidez encerra esse teu poema!
A verdade e a mentira nasceram do mesmo ventre, e o elo entre uma e outra é muito tênue...tão tênue que as vezes perde-se no labirinto dos extremos, mas que são tão afins.
Somos a máscara entre a dor e o riso procurando o equilíbrio entre valores extremos. A sociedade é uma mídia de valores, somos o target deste nisho social. Há quem procure autenticidade, ou não para uma platéia que pode ser o nosso próprio eu. Ou quiçá o alheio, vai se saber...
Beijos enormes.
P S: Poema porreta!
Venho agradecer a tua passagem pelo meu blog e o comentário, volta sempre =)
Acabei por ler logo este poema que adorei, as metáforas usadas e aquilo que retirei dele..
Parabéns! =)
Obrigada Biazinha... :D
Captaste exactamente o que senti ao escrevê-lo.... Beijos
Perdida, obrigada pela visita também... :) Eu só comento quando gosto, lol E gostei...
Bllod Kisses
comentei teus posts pretéritos.
Beijos.
Máscaras e peças de xadrez,nada define com mais perfeição nossa situação.
Beijos
Posso ver a humanidade através do seu texto,manipulações,rei,rainha,peão.
Abraços
Daniel
Márcia, obrigada pela passagem... :) A nossa vida por vezes acaba sendo uma peça de teatro. Acontece podermos ser manipulados sem saber.... Isso entristece-me...
Beijos
Daniel, obrigada pelo comentário. As peças de xadrez estão todas em movimento, e se não formos cautelosos fazem-nos um cheque mate.
Beijos
Biazinha, Beijos de volta... :)
Somos peças de um jogo de xadrez a driblar o xeque-mate.
Lindo poema!
Dar Kiss.
Obrigada pela mensagem bat_trash, a vida é um jogo... ;P
Blood Kisses
De quem são os nossos gestos meio às manipulações?
Cadinho RoCo
Há quem sabe escrever assim,e há quem não sabe,como eu :)
Um beijo
cadinho roco, por vezes agimos na ilusão de que comandamos a nossa vida, mas existe alguém a comandá-la subliminarmente.... Mas podemos sempre quebrar os fios... :)
Obrigada pelo comentário...
rui caetano, Obrigada... ^^
vertigo, obrigada, lol, mas eu adoro ler o que tu escreves... ;)
Blood Kisses
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